Essa
foi a conclusão da enquete realizada com 415 pessoas pelo Instituto
Pró-cidadania e o Observatório de Direitos Humanos “Eleonora Roosevelt” de
Guarulhos em dezembro de 2011, na comemoração dos 63 anos da Declaração
Universal dos Direitos Humanos na região da D. Pedro II – Centro.
O
resultado da enquete demonstrou que os guarulhenses não acreditam que os
direitos humanos são para todos reforçando o que popularmente costuma se
disseminar que o povo acredita ser direitos para “bandidos” ou para grupos
elitizados.
Os
resultados mostraram que na cidade de Guarulhos o pensamento sobre Direitos
Humanos não segue uma visão brasileira conforme pesquisa da Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidência da República
(http://portal.mj.gov.br/sedh/biblioteca/livro_percepcoes/percepcoes.pdf) em
que apenas 15% faz associação dos Direitos Humanos como privilégios de poucos;
55% veem os Direitos Humanos para todos; 9% para população mais vulnerável; 9%
para os idosos e 8% para infratores e criminosos.
No
entanto, o dado mais curioso foi a maioria responder que não teve em nenhuma
hipótese seus direitos desrespeitados, demonstrando não só uma contradição como
a força das ideias negativas veiculadas na mídia.
Mesmo
assim, essa maioria nem tão expressiva não sabe onde procurar a defesa de seus
direitos em caso de desrespeito.
Para
os responsáveis pela enquete esse último dado é perigoso, já que não saber onde
buscar direitos revela falta de conhecimento sobre equipamentos e políticas
públicas e demonstra o baixo impacto destas instalações na sociedade.
Os
resultados demonstraram a necessidade urgente de fatores educativos para a formação
de uma cidadania ativa e ampla divulgação dos mecanismos de defesa desses direitos.
Veja
abaixo os resultados na íntegra: